negligencia medica
Mãe acusa hospital por negligência médica
QUA, 10 DE JULHO DE 2013 01:00
A Polícia Civil vai apurar um suposto caso de negligência médica que teria resultado no aborto de uma criança de 5 meses no Hospital Mogi D´or, localizado na região central da Cidade. O caso ocorreu há um mês, mas somente ontem a mãe do bebê, a operadora de máquinas Valdirene dos Santos Silva Alves, de 31 anos, registrou um boletim de ocorrência (B.O.), no 1º Distrito Policial (DP), de morte suspeita.
Segundo a mulher, no dia 10 de junho, grávida de cinco meses, ela sentiu o cordão umbilical do feto enquanto usava o banheiro de sua casa, em Poá. Com a ajuda da irmã, a auxiliar de enfermagem Valdinéia dos Santos, 38, Valdirene foi levada até o centro hospitalar onde já fazia o pré-natal.
“Cheguei por volta das 9 da noite. Fui atendida por uma doutora que fez a curetagem (procedimento que retira a placenta). Nessa noite, quem foi me atender depois desse procedimento foi uma outra médica, que não teve qualquer cuidado comigo. Ela tocou em mim e eu disse que estava doendo. Ela simplesmente me disse que ‘isso não doi, mas o que vai doer é a perda do seu filho’”, disse a operadora.
De acordo com a irmã, a criança que havia começado a sair do corpo de Valdirene ficou apenas com as duas perninhas para fora. “A minha irmã ficou com o bebê nessa situação por mais de uma hora em uma sala ao lado do centro cirúrgico. Só no início da madrugada retiraram a menina”.
As duas acreditam que houve negligência da equipe médica que, se tivesse agido mais rápido, poderia ter ajudado a criança vir ao mundo, mesmo que prematura. “Não me entregaram até agora o atestado de natimorto e sequer me deram o direito de enterrá-la”, comentou a mãe.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o hospital informou que abriu uma sindicância interna para apurar o caso. (Lucas Meloni)
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