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Temática: A história da Avaliação
A partir da década de 1970, estudos mais ligados ao currículo, mais precisamente às teorias críticas de currículo, que se contrapunham às teorias tradicionais, enfatizavam
questões
onde
os
mais
desfavorecidos
economicamente, também eram aqueles que eram tratados pela escola de forma discriminatória e excludente fazendo com que estudiosos começassem a se preocupar tentando responder questões complexas relacionadas à escola e suas metodologias.
Paulo Freire (1974) destaca em seus escritos a importância da conscientização dos estudantes quanto a sua condição social, mais especificamente de subordinação social, e desenvolve outros conceitos como o de libertação.
Saviani (1982) demonstra, por meio de seus estudos, que a escola é fundamental para a elevação do nível cultural dessas crianças e jovens.
Muitos foram os estudiosos que contribuíram significativamente neste momento, em que a influência da psicologia era marcante em todas as teorias de educação e também na avaliação, marcada por nítida marca psicologizante.
Educadores brasileiros como Paulo Freire, Ana Maria Saul, Cipriano Luckesi,
Pedro Demo, Dermeval Saviani , Sandra Zákia Lian de Souza,
Heraldo,
Viana e outros não citados aqui, contribuíram de maneira significativa com análises da função política da avaliação e produziram reflexões com relação à avaliação enquanto atividade socialmente produzida. Mas os primeiros estudos só começam a acontecer no Brasil a partir dos anos de 1980.
Durante os anos de 1980, estudos evidenciaram a reprodução das desigualdades sociais no interior da escola e demonstraram, por meio de pesquisas, que alunos das classes sociais mais desfavorecidas e que
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E PRÁTICAS
precisavam mais da escola pública respondiam pelos maiores índices de evasão e repetência. Ou seja, eram eles que a escola expulsava, muitas vezes de forma velada, confiando a eles toda a