graduando
Basile afirma que a transferência da Corte Portuguesa ao Rio de Janeiro é reconhecida pela historiografia como o marco inicial do processo de independência política do Brasil. É claro que se deve considerar, assim como Novais e Carlos Guilherme Mota, os condicionantes externos, situados na longa duração, que estavam ligados a crise do Antigo Sistema Colonial. De qualquer forma o Brasil passou por grandes mudanças após a chegada da Corte, que não foi motivada apenas pela invasão de Napoleão a Portugal, mas também pelo projeto de reformismo ilustrado de constituição no Brasil de um poderoso império Luso- brasileiro.
Naquele momento o Rio de Janeiro, se tornava a capital do Império Mundial que compreendia uma vasta possessão na África e na Ásia. Maria Odila Dias utiliza o termo interiorização da Metrópole, o que sinaliza o enraizamento dos interesses Mercantis no centro-sul do Brasil.
Com a chegada da corte, cerca de 15 mil pessoas também se transferiram para o Brasil e logo acarretou alguns problemas para a vida na cidade, ligados a urbanização, ao abastecimento, a falta de moradias, aumento dos preços dos alugueis e dos gêneros de subsistência. Algumas instituições políticas administrativas também vieram o Rio de Janeiro, além de instituições cientifico-culturais.
Algumas medidas que foram tomadas visando desenvolver uma produção industrial com a revogação do alvará que proibia o funcionamento de manufatura colonial. Isso contraria os interesses Ingleses, pois, eles fomentavam o setor econômico, das indústrias do algodão, lã, seda e para as siderúrgicas. Assim os produtos ingleses poderiam perder a sua posição privilegiada no mercado brasileiro.
A abertura dos portos ao comércio externo não foi suficiente para as possessões britânicas. O serviço Inglês exigia vantagens por te ajudo na escolta as cortes na sua fuga para o Brasil. É nesse sentido que o Tratado de Comércio e Navegação concederia tarifas alfandegárias preferências