Irmas naves
Joaquim e sebastião naves, um erro judiciário.
LIMA.
Disciplina: história do direito.
Patrocínio 2014
Nosso ordenamento jurídico é bem conceituado comparado a outros países, porém já ouve vários equívocos nas apurações de crimes. Há quem diga que o erro foi a ditadura dos militares, herança do autoritarismo, falta de orientação aos militares, os quais alegam ser o despreparo da polícia, falta de punição e orientação aos “torturadores”. Realmente a ditadura foi autoritarista, onde o regime tinha a total manipulação das pessoas. Um dos casos mais pertinente ao erro judiciário foi o caso dos irmãos Joaquim e Sebastião naves, que tiveram que ser torturados pelo regime.
Os irmãos naves eram simples trabalhadores na cidade de Araguari da lavoura e comercialização de cereais. Joaquim também era sócio de seu primo, Benedito pereira Caetano, outra figura notável nesse episódio, em um caminhão Ford v-8, que transportava as mercadorias. Após algumas idas e vindas do mercado, o ambicioso Benedito, acreditando em possível alta das mercadorias, toma grandes empréstimos na praça. No entanto, repetidas quedas de preços começam a preocupar o comerciante, já então afundado em dívidas. Fazendo e refazendo contas, Benedito procura oferta e, em ato desesperado, vende o produto a valor baixo, inferior ao montante da dívida. Apurados 90 conto de reis, ele começa a fazer contas para pagar suas dívidas, porém notou que esse dinheiro não era suficiente para quitar todas as dívidas, indeciso, Benedito se deslumbra com a possibilidade de livrar-se do poço sem fundo de cifras negativas em que se enfiou e delibera sua fuga na madrugada de 29 de novembro. Os sócios, irmãos naves, parceiros diários de labuta, dão conta do inesperado desaparecimento do amigo. Os irmãos procuram o primo, visitam sua amante, o fornecedor e o comprador das sacas de arroz. Com o passar do tempo, a preocupação aumenta e eles