Natureza em Perigo
No século 20 a natureza foi seriamente atacada pelo crescimento econômico desenfreado e pelo avanço da tecnologia. As pessoas também sofreram com o dano sofrido pelo meio ambiente e pediram mudanças.
No final da década de 50 muitas se deram conta de que o planeta estava sendo seriamente danificado, foi quando ouviram falar da história dos pescadores da Baia de Minamata no sul Japão.
Durante a modernização do Japão os pescadores da Baia de Minamata continuaram tirando o seu sustento do mar. Foi quando perceberam que os gatos que também se alimentavam dos peixes da baia começaram a se comportar de maneira estranha, eles cambaleavam e depois morriam. Logo depois as pessoas também começaram a sofrer os mesmos problemas.
Os médicos começaram a suspeitar de envenenamento por algum tipo de metal.
Nesta época, as mulheres de Minamata começaram a dar a luz crianças parcialmente paralisadas, cegas e com lesões cerebrais.
Essa doença ficou conhecia como Mal de Minamata.
Até 1960 mais de 70 pessoas morreram e outras centenas sofriam com a doença.
A empresa Chisso negava ser a responsável e continuava a lançar na Baia de Minamata detritos contaminados com mercúrio durante anos e esses detritos se acumulavam no fundo do mar. A empresa sabia que a contaminação existia, porém a gerência escondia os resultados.
Quando o Mal de Minamata apareceu ele era considerado um problema local.
Os japoneses como a maioria dos outros países consideravam a sujeira e os detritos como uma consequência do progresso.
Os dirigentes da fábrica só queria produzir a todo custo, sem se preocupar com a população da cidade.
No campo, começaram a usar DDT e outros pesticidas que acabavam com as pragas, aumentando a produção e melhorava a aparência dos produtos.
Em 1962 foi lançado o livro Silent Spring, onde a autora afirmava que os pesticidas causavam danos irreparáveis. Os pesticidas contaminavam o solo e também os produtos.
Ela abriu o debate sobre as consequências dos