Na Inf Ncia
Freud foi estudar com Charcot, em Paris. Charcot estudava a histeria. Histeria era um problema raro, muitas mulheres sofriam com varias formas de paralisia para qual nenhuma causa orgânica podia ser identificada. Usaram com êxito a hipnose para curar a histeria. A ideia por trás da terapia, era que sem que o paciente soubesse, influencias psicológicas sobre a sua mente causassem indisposições físicas. Desbloqueando a tensão psicológica interna, o corpo externo podia ser libertado.
Freud começou a empregar a hipnose, mas acabou considerando-a inadequada. Ele passou então a fazer experiências, partindo da hipnose e outras formas de sugestão intensa para técnicas de associação livre – associações espontâneas e de fluxo livre de ideias e sentimentos; e, finalmente passou para os sonhos. Os sonhos poderiam ser a chave para a revelação de seus segredos mais íntimos.
Para Freud, os sonhos eram produto da psique do individuo. Para ele, os sonhos eram fragmentos e sinais do inconsciente – parte inacessível da mente ao pensamento habitual e consciente. Para compreender o inconsciente, chamou os sonhos de “caminho real”.
Nos sonhos quase todos os objetos semelhantes ao falo, podiam representar o penis, isto é, um símbolo fálico. E qualquer espaço circundante, podia representar a genitália feminina.
Em geral, o problema dos pacientes de Freud consista em algum tipo de conflito interior ou tensão. Isso era particularmente verdadeiro na puritana sociedade vitoriana, em que assuntos sexuais eram um escândalo.
De acordo com a teoria psicanalítica, os sonhos tem dois níveis de conteúdo- o conteúdo manifesto ( o que a pessoa se lembra e reflete) e o conteúdo latente ( o que esta encoberto, que a pessoa não se lembra). O inconsciente pode se manifestar simbolicamente em um sonho.
O psicanalista deve investigar aspectos do problema ainda mais