A Segunda Inf Ncia
Henrique uma criança de 5 anos escolhe um brinquedo de corrida onde tem que seguir regras para não bater em obstáculos. Segundo Piaget e Inhelder (1969) optar por brincadeiras com regras indica que a criança está prestes a fazer a transição para o estágio seguinte de desenvolvimento cognitivo. No jogo o acento se movimenta e o menino “pilota” sua moto virando o volante para direita e esquerda, mexendo na marcha. Denise Boyd e Helen Bee diz que “as habilidades de movimentos fundamentais, por exemplo, incluem manter o tronco no ângulo correto, balançar os braços, sincronizar os movimentos de braço e pernas colocar o pé de apoio no chão no ângulo correto”(Livro A criança em crescimento, pág. 209). O jogo esgota seu tempo e Henrique vai atrás da mãe, em busca de outro brinquedo para se divertir. Ele caminha até um túnel com obstáculos, fala com a monitora responsável, aponta para o brinquedo, insiste na atenção dela e entra lá assim que sua mãe paga por ele. A criança se engatinha, se levanta, corre e escorrega no dopogã. Fica de pé e vai novamente falar com a monitora para saber se seu tempo já havia acabado, isso nos mostra que “entre 2 à 6 anos, período denominado segunda infância, a criança deixa de ser uma criatura dependente e começa a ser capaz de comunicar-se apenas de forma primitiva, para se tornar um ser consideravelmente competente, comunicativo, social, capaz de iniciar a escola.” ( Livro A criança em crescimento, pág. 235). Em um determinado momento o menino percebe que está sendo gravado e começa a se esconder e mostrar suas habilidades correndo entre o parque. Ele encontra uma criança de sua idade aproximadamente, e os dois começam a se interagir brincando de esconde-esconde, Boyd e Bee descrevem em seu livro que “o brincar imaginário parece contribuir para o desenvolvimento da teoria da mente. Brincar de faz de conta com outras