A Inven O Da Inf Ncia
Brena Cabral Caldeira
A INVENÇÃO DA INFÂNCIA
João Monlevade
Março / 2015
Brena Cabral Caldeira
A INVENÇÃO DA INFÂNCIA
Trabalho apresentado às Professoras Janete Flor de Maio Fonseca / Mary Francisca Guimarães, como parte das exigências da disciplina EAD207 – História e Educação II – Licenciatura em Pedagogia – João Monlevade – 2015 pela aluna Brena Cabral Caldeira, Matrícula 14.2.0701
João Monlevade
Março/ 2015
Fichamento do texto “O Sentido da Infância” de Philippe Ariès (pg. 1 a 41)
As idades e a vida
“Na savana africana a idade é ainda uma noção bastante obscura, algo não tão importante a ponto de não poder ser esquecido”. (P.1)
“Na Idade Média, o primeiro nome já fora considerado uma designação muito imprecisa, e foi necessário completa-lo por um sobrenome da família, muitas vezes um nome de lugar”. (P. 1)
“A importância pessoal da noção de idade deve ter-se afirmado à medida que os reformadores religiosos e civis a impuseram nos documentos, começando pelas camadas mais instruídas da sociedade, ou seja, no século XVI, aquelas camadas que passavam pelos colégios”. (P. 2)
“[...], as pessoas sentiam necessidade de dar à vida familiar uma história, datando-a”. (P. 3)
“As inscrições das idades ou de uma data num retrato ou num objeto correspondia ao mesmo sentimento que tendia a dar à família maior consistência histórica”. (P. 3)
“Mesmo quando os hábitos de cronologia pessoal eram aceitos pelos costumes, eles não chegavam a se impor como um conhecimento positivo, e não dissipavam de imediato a antiga obscuridade da idade, que substituiu ainda algum tempo nos hábitos de civilidade”. (P. 4)
“Nós só agimos sobre um elemento da natureza quando admitimos que ele é suficientemente isolável”. (P. 5)
“O conhecimento da natureza limita-se então ao estudo das relações que comandam os fenômenos através de uma mesma casualidade – um conhecimento que prevê, mas que não