Método de Serviço Social de Caso
As décadas de 1940 e 1950 foram marcadas pelos métodos de Serviço social de Caso, Grupo e Comunidade.
Os modelos de Serviço Social produzidos nesse período foram considerados capazes de contornar as crises socioeconômicas da época que ameaçavam o equilíbrio da ordem social, estruturados a partir de instrumentos e técnicas que facilitavam a condução e a orientação de uma ação imediata e pontual na solução dos problemas sociais.
Esses métodos se utilizavam de instrumentos como planejamento, administração, supervisão, que serviam de suporte na prática do assistente social. A profissão descreve o objeto para compreendê-lo e para depois atuar sobre ele, igualmente, a teoria e a prática são coisas distintas e opostas. Ao oportunizar os modelos norte-americanos, o Serviço Social brasileiro ocupou-se mais com o ´´que`` trabalhar, configurando-se uma prática descomprometida com o marco global.
A política do Estado Novo
Apresenta-se claramente como resposta às necessidades do processo de industrialização e de enquadramento da população urbana. O surgimento e o desenvolvimento de instituições assistenciais e previdenciárias fazem parte do projeto reformador implementado pelo Estado, e tem a característica principal de propiciar benefícios assistenciais aos trabalhadores (ANDRADE, 2008,p.276)
A criação e o desenvolvimento das grandes instituições assistenciais, na década de 1940, coincidem com legitimação e a institucionalização do Serviço Social. Nesse momento a profissão sente necessidade de referenciais teórico e técnico para atuar nas emergentes instituições estatais e sobre os problemas decorrentes da industrialização.
O governo estadunidense, ao se aproximar do continente americano, teve como metas prioritárias o fortalecimento do capitalismo e, em contrapartida, a luta contra o comunismo, desencadeando a Guerra Fria. Uma nova burguesia industrial que se intensifica a partir de ‘947. ´´A exacerbação da divisão ideológica do