Museu do Homem
FALA 1:
1. Relação dos indígenas e dos caboclos no ciclo da borracha:
a) Ambos trabalhavam da mesma forma?
Quando da instalação da Província do Amazonas em 1850, sua população aproximava-se da casa dos 30.000 habitantes e, ao findar o período monárquico, chegava à casa dos 148.000, um salto considerável para um período de 39 anos. Adentrando pelas décadas de 1860 e 1870, levas migratórias foram chegando, oriundas do Pará, Maranhão e de todo o Nordeste, e foram se estabelecendo nos vales dos rios Juruá, Purus e Madeira. Porém, a maior onda migratória de nordestinos deu-se nos anos de 1877-1879 e 1888-1889, período de terrível seca que assolou o Nordeste.
Em termos culturais, os nordestinos abrasileiraram o Amazonas. Eles tornaram a língua portuguesa o instrumento de comunicação mais largamente utilizado. Pela primeira vez, a língua portuguesa ganha destaque oral ante o Nheengatu. Ao se miscigenarem com a maior parcela da população nativa do Amazonas, fundiram hábitos alimentares, técnicas de trabalho, modos de falar, valores religiosos, artesanato, etc., numa clara relação de troca e adaptação.
b) Quais as diferenças na extração do látex?
c) Ambos explorados pelo homem branco e/ou dono dos meios de produção?
2. Ascensão econômica e queda da região.
FALA 2:
1. Extrativismo do pau-brasil no século XVI até os dias atuais (hoje está controlada? Ou a madeira ainda sai?)
2. Atividade japonesa em nosso país – a quantas anda a questão do patenteamento do cupuaçu?
3. Mineração que destruiu uma região inteira (Serra Pelada), envenenando rios e matando caboclos, índios e brancos por causa do contato exagerado com o mercúrio.
FALA 3:
1. Os “defensores” da cultura indígena de modo geral (irmãos Villas-Boas e o médico sanitarista ucraniano Noel Nutels) – certamente, os povos indígenas estariam em pior situação se não fosse a atuação do trio.