MUNDOS PERDIDOS
1° - ATLÂNTIDA
Platão (c. 347 a.C. – c. 428 a.C.) alega ter tirado sua história de Atlântida de um relato escrito por um companheiro grego, Sólon (558 – 638a.C.) que ouviu o conto dos sacerdotes da deusa Neith, no Egito. A história diz que Atlântida foi criada pelo deus grego Posseidon para uma linda mulher chamada Clito. Posseidon fez uma grande ilha com 700 quilômetros de lado a lado, com ricas florestas e planícies. Próximo da Costa Sul Posseidon escavou no topo de uma montanha um palácio para Clito e fechou-o com três fossos circulares. O palácio Imperial era coberto por prata com pináculos de ouro. Ao lada dele ficava o templo de Posseidon “No interior do templo o teto era de marfim, curiosamente lavrado em todo canto com ouro, prata e oricalco (um metal desconhecido mais precioso que ouro)”. O conto de Platão causou pouca impressão em seus contemporâneos e a história caiu no esquecimento. Mas Atlântida não estava destinada a permanecer para sempre embaixo das ondas séculos mais tarde Plínio, O Velho (23 - 79 d.C.) confirmou que Atlântida deveria estar localizada além dos pilares de Hércules, acrescentando "caso acreditemos em Platão". Só depois que os estudiosos redescobriram os escritos de Platão no século XV é que os interesses se voltaram outra vez para Atlântida. Os geógrafos a colocavam alegremente em oceanos ainda não mapeados, juntamente com outras ilhas lendárias. Em 1553 o historiador espanhol Francisco López de Gamára (c. 511 - c. 566) sugeriu que o novo mundo (América) e a Atlântida eram a mesma coisa. Entretanto Atlântida foi desaparecendo dos sempre variáveis mapas da Era dos Descobrimentos. Em 1870 quando um advogado escreveu Atlântida, O Mundo Antediluviano, a cidade submersa veio à tona com vigor. De repente Atlântida estava em toda a parte, diziam que ela seria o berço das civilizações antigas (que todas as culturas antigas: os egípcios, os babilônios, os astecas, os maias) teriam sido simples cópias de