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Desde os primórdios, a natureza procurou adaptar o homem de acordo com as condições que ela mesma havia proporcionado. Ou ainda, os seres humanos eram obrigados a sofrerem mudanças, para garantir a sobrevivência do conjunto, dentre as limitações naturais. Neste contexto, as populações nativas da região africana, eram vítimas de intensas radiações ultravioleta. Tal adversidade, não permitiria o controle do nível de ácido fólico no corpo, surgindo assim, a necessidade da pigmentação escura do tecido epitelial, garantindo a proteção e descendência sadia. Ao migrarem para regiões européias, onde os raios não proporcionavam riscos à saúde, os indivíduos passaram a nascer com a pele clara, aspecto necessário para recepcionar e armazenar a escassez da luz solar. Dada explicação, convence-se de que tratam-se apenas de distorções humanas, inevitáveis para o acondicionamento das espécies. No entanto, as diferenças raciais remetem a grandes problemas e irreversíveis tragédias.
O mundo cristão defendia a idéia de igualdade, crendo que todos eram iguais perante a Deus, embora os próprios não seguissem tal ensinamento, visto que os negros eram julgados como atrasados e tratados com inferioridade. Na ilha da Tasmânia por exemplo, eram considerados inúteis, uma vez que não produziam fogo ou armas. Os europeus validavam pensamentos que remetessem a limpeza étnica da sociedade, justificando-se pelo risco de contaminação que a mesma sofria com o convívio de “inferiores”. Tal situação, levou os povos aborígenes a serem caçados como animais. Grande parte foi dizimada, e o restante foi atingido por doenças européias.
Como se não bastasse, a teoria da evolução das espécies, proposta por Charles Darwin, procurava justificar o expansionismo branco sobre outras raças, sustentando-se na convicção de que somente os mais aptos sobrevivem, e exclamava com inquietação: com indisfarçável inquietação: “se a miséria de nossos pobres não é causada pelas leis da