Mulher negra no b
A realidade vivida pelas mulheres negras no Brasil é o retrato de um passado sombrio, e que ainda hoje permeia de forma crucial, ou seja, o que ocorre é um prolongamento da realidade vivida no período da escravidão, onde as mulheres negras eram submetidas a trabalhos forçados e de baixo cunho intelectual, sendo vistas pela sociedade com demérito e preconceito.
A falta de registros sobre a participação das afro descendentes na participação na formação e no desenvolvimento do Brasil é gritante. Com exceção dos escritos sobre o sistema escravocrata e, por vezes, uma ou outra alusão ao mito Chica da Silva, não se encontraram muitas outras referências e informações sobre as mulheres negra sem nossos museus, currículos escolares, livros didáticos e/ou narrativas oficiais.
No Brasil Colonial, a mulher negra escrava, de modo geral, ou trabalhava nos serviços braçais junto aos homens, ou ocupava serviços domésticos na casa dos seus patrões, a mulher negra também era vitima de uma serie de abusos, sendo usada como satisfação sexual por muitos senhores e dominadores segundo (Prado Júnior, 1957, p. 342).
Os abusos sexuais foram elementos centrais para a constituição da família e das relações coloniais, as mulheres negras eram forçadas a praticarem o sexo, apesar dos grandes discursos oficiais condenarem o habito errado entre homens casados e solteiros no abuso as negras, além disso as negras eram mão de obra escrava.
A igreja católica não se levantava a favor das mulheres negras como a favor das índias , de acordo com Gilberto Freyre (1986, p. 443) afirma que as relações do branco com a mulher negra eram mais violentas do que com as índias.
Essa situação vivida durante anos no Brasil ainda hoje demostra suas marcas de forma mais profundas entre as mulheres negras. Como exemplo disto, o desemprego, baixo nível social, educação precária são pontos importantes a serem notados no contexto discriminatório vivido pelas mulheres negras.
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