mulher na engenharia

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Na engenharia, embora as mulheres ainda sejam minoria, também tem crescido sua participação os cursos da área. Segundo dados do INEP, em 1991 as mulheres representavam 17% do número de matrículas nos cursos de graduação das engenharias. Em 2000, a representação passou a 19% e, em 2008, já era de 21%. “O ingresso das mulheres de forma maciça nas carreiras de nível superior é relativamente recente, data dos anos 1970”, afirma Maria Rosa Lombardi, socióloga e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas. “Indubitavelmente, o leque de opções de profissões para elas abriu-se muito desde então, mesmo que, ainda hoje, as maiores concentrações de matrículas e conclusões femininas continuem em carreiras das ciências humanas e sociais, com destaque para a área da educação. A engenharia - e outras carreiras tecnológicas e científicas - definitivamente passaram a integrar as possibilidades profissionais das jovens e isso se reflete no aumento do número de matrículas nesses cursos”, avalia a socióloga, que também é doutora em relações de gênero, trabalho e profissões pelo Centre National de Recherches Scientifiques e Université de Paris X - Nanterre.

Ganhando menos
Porém, a conquista de um diploma de curso superior não garante às mulheres a equiparação salarial com os homens. Segundo o estudo Mulher no mercado de trabalho: Perguntas e respostas, divulgado em março pelo IBGE, na comparação da média anual de rendimentos dos homens e das mulheres, verificou-se que as mulheres ganham em torno de 72,3% do rendimento recebido pelos homens. Entretanto, no grupamento da Construção, as mulheres com onze anos ou mais de estudo têm rendimento ligeiramente superior ao dos homens com a mesma escolaridade: elas recebem, em média, R$ 2.007,80, contra R$ 1.917,20 deles. É uma exceção.

A subsecretária de acompanhamento, controle e fiscalização da Secretaria de Obras do Distrito Federal, engenheira civil Lia Sá, lembra que quando começou a estagiar, no final dos anos 1970, recebia menos do que

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