Movimentos sociais e educação
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Por meio de uma pesquisa minuciosa, Maria da Glória buscou analisar em diferentes tempos os acontecimentos e destaques dos Movimentos Sociais, fazendo uma trajetória do passado e presente e suas significações. Conceitos formais e informais de cidadania e a formação dos cidadãos críticos e conscientes, assim como os acontecimentos nos movimentos sociais numa visão educacional, enfatizando a cidadania como parte de um processo para transformar uma sociedade, e junto a esse processo aparecem diversas abordagens teóricas e metodológicas. O movimento sociais ditaram leis e projetos institucionais, lutas por espaços democráticos junto aos órgãos públicos, questões multiculturais, direitos sociais, econômicos, políticos e culturais, também reivindicaram melhores condições de vida, de trabalho na cidade e no campo, acesso e condições para a moradia, saúde, transportes, alimentação, emprego, salário e lazer. Relatando-se os principais acontecimentos e comparações no decorrer dos anos, no século XVII dá-se enfase a consciência, a instrução e esperança no sonho de transformação. Os indivíduos não proprietários passaram a ser sujeitos de direitos, livre e capazes de modificar sua realidade, fazendo-se portanto uma movimentação educativa e de cidadania. Após a consolidação do Capitalismo, as lutas sociais deixam de ser apenas pela subsistência e surgem concepções alternativas de direitos. Aos populares a educação visava mão de obra qualificada, aprendizados mínimos, tornando-os sujeitos passivos distantes de serem sujeitos políticos, quanto aos dirigentes reforçava-se o interesse de racionalizar a vida econômica. Desta maneira o conceito de cidadania passa a se descaracterizar de sua concepção original. No século XIX houve a prática pedagógica para moralização do povo e a cidadania inclui as massas populares, visa harmonia e disciplina no convívio social. Os direitos sociais não são conquistados, são outorgados pelo Estado. E no século XX o Estado restringia o