movimentos das relações humanas
A Teoria Clássica da Administração apresentava um conjunto de pressupostos fundamentais que, na opinião de muitos, eram demasiado técnicos e rígidos. Assim, surgiram dois ramos de estudo da gestão de pessoas que desafiaram os pressupostos da anterior: as relações humanas e a ciência comportamental.
O Movimento das Relações Humanas centrou-se no ambiente social que rodeia o trabalho e, aceitando os princípios básicos, mostrou que eram necessárias alterações no sentido de demonstrar que a influência dos grupos e os vários comportamentos das pessoas eram determinantes na produtividade.
São objectivos do estudo determinar a origem do movimento e abordar as principais teorias e experiências de alguns daqueles que mais contribuíram para a sua análise no âmbito da gestão das organizações. Para tal foi necessário recorrer a diversas publicações no sentido de confrontar ideias que nos conduzissem a conclusões objectivas.
Numa fase inicial procedeu-se a uma contextualização do movimento sendo seguidamente apresentada uma referência aos nomes que, na perspectiva do grupo, mais contribuíram para este estudo.
Posteriormente iniciamos uma abordagem mais especifica aos estudos de Elton Mayo e as Experiências de Hawthorne, fazendo referência aos seus principais objectivos, fases, conclusões e críticas. Neste contexto abordamos ainda Abraham Maslow que, ao aprofundar os estudos de Mayo elaborou a Teoria da Motivação (hierarquia das necessidades) e através da qual estabelecemos relação com a Teoria dos dois factores de Herzeberg (os factores de higiene e motivação).
No final do trabalho apresentamos um conjunto de figuras que, no nosso entender, auxiliam o leitor na compreensão de algumas partes dos textos.
2. resumo
A Teoria das Relações Humanas surgiu no séc. XIX, sendo alguns dos seus percusores Elton Mayo, Abraham Maslow, Frederick Herzberg, Kurt Lewin e Douglas McGregor.
Esta teve o seu início na necessidade de democratizar e humanizar a administração