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Vários filmes retratam a trajetória de montagem e a sobrevivência de uma empresa. No entanto, poucos conseguem fazê-lo de forma tão detalhada.

Sou um grande fã deste filme. Opiniões a parte sobre a conduta de Mark Zuckenberg em relação aos seus colegas de faculdade e sócios, principalmente Eduardo Saverin, brasileiro, parceiro e financiador dos primeiros passos do site, acho a obra um dos filmes da nossa geração. Ele é talvez o que melhor retrata o empreendedorismo de alto impacto, ligado geralmente a tecnologia e que chamamos de Startups.
Achei interessante, ao utilizar exemplos do filme, ilustrar algumas etapas do modus operandi deste mundo, que existe nos EUA há mais de 40 anos concentrado no Vale do Silício e que em 2011 apresentou seus primeiros passos no Brasil, com empresas surgindo e investimentos crescentes na área. Espero que com isso possa iluminar a cabeça das pessoas que acham que empreender é difícil, e quem sabe mais uma história de cinema nasce deste post (mas sem inimizades e brigas depois ok? )
A simplicidade da idéia e a orientação ao usuário: Segundo o filme a idéia do Facebook surge numa reflexão de Mark sobre a criação de um “site onde os estudantes de Harvard pudessem interargir uns com os outros”. E aqui vale uma atenção: muitas vezes as startups pensam na solução sem pensar nos usuários, quando a rota correta é justamente a contrária: identificar alguma deficiência na dinâmica humana e construir a melhor solução. É este mantra que permeia sucessos como da Apple, Facebook e Google, por exemplo.
Não é necessária muita grana para começar: Mark consegue o primeiro investimento para construir o Facebook numa suposta noite gelada na irmandade judaica de Harvard com Saverin, o qual compartilha 30% do site e a função de CFO. Valor: Mil dólares. Posteriormente o brasileiro deposita mais US$ 17 mil para o ganho de escala a medida que o Facebook atinge outras universidades da Ivy League, as principais escolas superiores americanas. Pra quem