Movimento Ocupe o Cocó

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Movimento Ocupe o Cocó Manifestantes estão ocupando o cocó, onde estes protestam contra o projeto que pretende substituir o ponto onde se encontram as Avenidas Engenheiro Santana Junior e Antônio Sales por vias elevadas, viadutos que avançam pelo Parque. Para sua execução, a obra corta aproximadamente 100 árvores do Parque, uma das poucas áreas verdes de Fortaleza. O governo, ao invés de investir no Transporte Público, e na segurança destes, para melhorar sua movimentação, insiste em um modelo atrasado e, nesse processo, beneficia apenas o transporte motorizado em detrimento de outros modais de deslocamento, além de provocar grandes danos ambientais para a região. O início da obra se deu no dia 09/07, com o corte das árvores, derrubando aproximadamente Trinta unidades , inclusive com características nativas do mangue. A devastação não procedeu graças ao intervenho do pessoal, que bloqueou o corte e baixou os panos que escondiam a violência ambiental dos que passavam no local. A obra não está de acordo com a legislação ambiental e portanto deve ser impedida. O Corte das árvores foi o que motivou a ocupação no Parque do Cocó, no entanto há uma série de outros elementos que circulam este debate. A ocupação do Cocó também é uma consequência da série de manifestações que tomaram Fortaleza e o Brasil, que entre outras questões, reivindicavam mecanismos de participação direta do povo - e destaca-se que, na proposta da obra do viaduto, não houve qualquer audiência para debater com população, abertura para propostas alternativas para região ou consulta popular.

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Pondo de lado o mérito da questão, a polêmica em torno dos viadutos criou um clima auspicioso para o futuro de Fortaleza. Nunca antes na história dessa Capital, houve tamanho envolvimento de tantos cidadãos em torno de um complexo tema relacionado ao cotidiano urbano da cidade.

O debate (até aqui, oficialmente renegado) é virtuoso. Um marco. Antes, em

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