Movimento anarquista e socialista no brasil

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O anarquismo foi uma doutrina que surgiu entre os séculos XVII e XVIII na Europa. Chegou ao Brasil por intermédio de imigrantes europeus em livros, assim os ideais propagaram-se através da imprensa. Defende a organização da sociedade sem nenhuma forma de autoridade imposta e considera o Estado uma força repressiva.
Em várias perspectivas, a ideologia anarquista se assemelhava à ideologia socialista – principalmente relativo a luta de classes, a defesa das classes reprimidas, a crítica da propriedade privada, da sociedade e do Estado burguês. A crítica da propriedade privada e do Estado burguês feita pelos ideólogos anarquistas converteu-se no desenvolvimento do trabalho de conscientização e mobilização dos operários.
A principal experiência anarquista brasileira é a Colônia Cecília dirigida entre 1890 e 1893 por imigrantes italianos, em terras doadas pelo imperador dom Pedro II, no município de Palmeira (PR).
Os anarquistas foram os responsáveis pela organização dos primeiros movimentos operários e dos sindicatos trabalhistas independentes. Eles lideraram as greves de 1917, 1918 e 1919, ocorridas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Entre os militantes anarquistas brasileiros, destacam-se o jornalista Edgard Leuenroth, José Oiticica e Neno Vasco. A partir da década de 1920, os anarquistas gradativamente se afastam dos socialistas e, cada vez mais, perdem influência social e política. Após a Segunda Guerra Mundial, a ideologia anarquista entra em declínio em praticamente todos os países.

No ano de 1839 no Rio de Janeiro teria existido o jornal O Socialista, que seria o primeiro a surgir no Brasil com esse nome. Mas o significado dessa palavra entre aqui não era o mesmo para quem a empregava na Europa. No velho mundo, a idéia de socialismo já se apresentava como uma alternativa, mesmo utópica, para solucionar os graves problemas sociais gerados pelas contradições capital/trabalho, preditos por Marx que considerava “os conflitos sociais do seu tempo como a

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