Morte e Vida do Motorista Gregório

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO - CCE
DISCIPLINA: JORNALISMO ESPECIALIZADO I

ADARA GOMES BARBOSA VIVIANNA CRUZ SOARES

MORTE E VIDA DO MOTORISTA GREGÓRIO

TERESINA

2011

ADARA GOMES BARBOSA VIVIANNA CRUZ SOARES

MORTE E VIDA DO MOTORISTA GREGÓRIO

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de Estudo Orientado da Pesquisa I do Curso de Comunicação Social - Jornalismo, como requisito parcial para obtenção de nota.

ORIENTADOR: Professor Fenelon Rocha

TERESINA

2011
INTRODUÇÃO

“Meu Deus! Ele sofreu tanto”, diz emocionada a senhora Lourdes Campelo, enquanto rezava ajoelhada junto ao monumento do Motorista Gregório. Como ela ainda existem inúmeros devotos que acreditam em milagres desse “santo”, que surgiu através de uma tragédia.
A história começa em uma cidadezinha do interior do Piauí. Um carro sem freio. Uma criança desatenta. Um acidente fatal. Fatos que mudaram totalmente a vida de várias pessoas.
Dentro deste trabalho vamos trabalhar bastante dentro da questão da fé. Como muitos podem notar, após sua morte, o motorista Gregório conseguiu se perpetuar na lembrança das pessoas, por isso a utilização dos tempos no passado e no presente sobre ‘quem foi’ e ‘quem é’ os dois personagens principais desta narração.

QUEM É GREGÓRIO?

Em 1926, o adolescente, nascido em Campina Grande, na Paraíba, Gregório Pereira dos Santos, foi levado à cidade de Barras, 119 km ao norte da capital piauiense, para trabalhar como motorista do único automóvel existente na região, um Ford Bigode preto, que pertenceu a um comerciante e depois à paróquia da cidade.
Foi morando na igreja da cidade, o que pode ser considerado como o seu segundo emprego, que Gregório conheceu Maria Teresa, uma jovem morena, simpática, tímida e sorridente que trabalhava na paróquia, ajudando nos