RESENHA

BARROS, Eneas. Parabélum. Teresina: Nova Aliança, 2013.
João Pedro Pereira dos Santos¹

Eneas do Rêgo Barros nasceu em Teresina, Piauí, no dia 19 de abril de 1954. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Piaui. É especialista em Planejamento Turístico pela Faculdade de Ensino Superior de Pernambuco e em Jornalismo e Marketing pela Universidade de Nebraska, EUA. Atualmente é Gerente de Marketing da rede de restaurantes Favorito, em Teresina. É autor de diversas obras, sendo elas: Municípios Turísticos Piauienses (turismo, 1998); Em verdade vos digo (ensaio, 2002); Piauí, terra querida (turismo, 2007); Parabélum (romance histórico, primeira ed. 2008/ segunda ed. 2013); Macauã (romance histórico, 2008); O turco e o cinzelador (romance histórico, 2009); Piauí Águas (ensaio, 2010); 15:50 (romance policial, 2010), Origens, universo & humanidade (ciência, 2012); Nonon, o menino da Lagoa Grande (romance biográfico, 2012)
A obra resenhada teve sua primeira edição publicada no ano de 2008 e conta-nos a história de um crime cruel e brutal que abalou a cidade de Teresina na década de 20, o assassinato do motorista Gregório, que acabou por transformar a vitima – um simples mortal, de vida sem muita expressão – em um mártir venerado por muitas pessoas. É uma obra fictícia, embora seja baseada em fatos reais.
A obra já traz em seu primeiro capítulo a fuga do Tenente Florentino, homem que vitimou o motorista, que acabou por ter a sua fuga facilitada da penitenciária do Campo de Marte, muito pela influência e amizade que ele tinha com o sargento Joaquim, administrador do presidio, que por sua vez solicitou ainda a ajuda de um soldado de sua confiança, Expedito, para que a fuga ocorresse sem problemas. Na fuga, Tenente Florentino além de contar com a colaboração do sargento e do soldado, teve ainda a ajuda de José Durão, homem de sua confiança, que deu ajuda com os cavalos. Durante o percurso, Florentino tem ainda a felicidade de encontrar seu amigo Severão.
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