Resenha Parabelum

BARROS, Eneas, Parabélum. Teresina, Editora Nova Aliança: Segunda Edição 2013.

Silvia Maria Marques Lima*
Eneas do Rêgo Barros nasceu em Teresina, Piaui. É especialista em Planejamento Turístico pela Faculdade de Ensino Superior do Piauí e em Jornalismo e Marketing pela Universidade de Nebraska, EUA. É autor dos seguintes livros: Municípios Turísticos Piauienses (turismo, 1998); Em Verdade Vos Digo (ensaio, 2002); Piauí, Terra Querida (turismo, 2003); Parabélum (romance histórico, primeira ed. 2008/ segunda ed. 2013); Macauã ( romance histórico, 2008); O turco e o cinzelador ( romance histórico, 2009); Piauí Águas (ensaio, 2010); 15:50 (romance policial, 2010); Origens, universo & humanidade (ciência, 2012); Nonon, o menino da Lagoa Grande (romance biográfico, 2012).
O livro inicia no mês de junho de 1928, na cidade de Barras/PI, quando todo um esquema é feito pelo Sargento Joaquim para facilitar a fuga do ex tenente Florentino Cardoso, assassino do motorista Gregório, com a ajuda do guarda de plantão, Expedito, dos seus amigos José Durão e Severão e do caminhoneiro Adão ele consegue fugir para Vila de Batalha e em seguida para Salvador na Bahia, onde ficou fugitivo por sete anos até ser encontrado pelo Comando da Bahia, a pedido do delegado João Braz.

De volta ao ano de 1926, o comerciante Jaime, que residia em Barras, resolve fazer uma viagem para Campina Grande, onde compra um carro Ford modelo T e onde conhece o jovem Gregório, rapaz negro e de família humilde, que tinha muita admiração por carros e acaba se oferecendo para morar com Jaime em Barras e se tornar seu motorista. Jaime leva Gregório para Barras, lá ele conhece Dona Guiomar, esposa do Tenente Florentino e se apaixona por ela, no livro não fica claro se os dois tiveram um caso extraconjugal por conta das grosserias e incompreensão do marido, porém esse fato acabará por antecipar a morte de Gregório.
Muitos dias se passaram e Jaime resolve vender o carro, quem compra é o Padre Lindolfo Uchôa,