Resenha Cr Tica Parab Lum

BARROS, Eneas. Parabélum, Teresina: Nova Aliança, 2013
*karlos Henrique de Almeida Pereira Facundes Eneas Barros nasceu em Teresina, é formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e especializou-se em Planejamento de administração do Turismo pela Fundação de Ensino Superior de Pernambuco, tendo ainda cursado Jornalismo e Marketing na Universidade de Nebraska-Lincoln, Estados Unidos. Atualmente atua como gerente de uma rede de restaurantes e nas horas vagas mostra seu lado escritor, tendo publicado vários livros como: Parabélum (2008), Macauã (2008), Terra Querida (2007), Em Verdade Vos Digo (2002), O Turco e o Cinzelador (2009), 15:50 (2010).
Na narrativa de Eneas Barros trás ao público informações importantes que envolvem o assassinato do motorista Gregório pelo Tenente Florentino, dois personagens principais são descritos em suas características mais particulares, tanto as agradáveis como as desprezíveis.
Somados aos personagens supracitados, existe uma gama de pessoas que estiveram envolvidas direta ou indiretamente nas ações que culminaram na tragédia ocorrida em 1927, além de objetos que apresentam valor substancial no enredo, como o Ford de Bigode, que se tornara centro das atenções na cidade de Barras e a Parabélum, arma do crime que é pivô desse enredo trágico.
Apesar de muitas informações contidas no livro não serem confirmadas por falta de fonte de informação, e “é nesse ponto que a narrativa toma ares de ficção”, o romance é pautado em fatos que ocorreram nas décadas de 20 e 30 em Barras e Teresina, Piauí.
O fato que inicia a sucessão de erros e abusos cometidos pelo então Tenente Florentino de Araújo Cardoso, Delegado de Polícia e Inspetor de Veículos da cidade de Barras – PI, é o atropelamento de seu filho Manoel, com menos de 4 anos de idade, por Gregório Pereira dos Santos, motorista da Paróquia da cidade.
Apesar de ter sido claramente um acidente, o Tenente ficou transtornado e cego com o ocorrido e ordenou que