resenha critica do filme ao mestre com carinho
Ao Mestre com carinho, é um filme britânico de 1967, que retrata questões sociais e raciais de uma escola localizada em uma comunidade pobre de Londres. O filme traz como referência um professor com boa liderança, persistência e inovação.
Thackeray, é um engenheiro Guiano, recém-formado e negro que tenta melhorar sua condição de vida indo para a capital de Londres trabalhar como professor. Sua situação acaba transformando num grande desafio, pois ele foi lecionar numa escola do subúrbio, e acaba diante da turma mais problemática daquela escola.
Em sua primeira aula, o Sr. Thackeray percebe que a incumbência que tem pela frente não vai ser fácil de ser realizada. Entretanto, acostumado a hostilidades, principalmente por ser negro, enfrenta o desafio, mesmo com seus colegas professores não acreditando na possibilidade de qualquer êxito.
O professor percebe que antes de cumprir o cargo de educador, era necessário exercer a cidadania e trabalhar valores esquecidos pelos adolescentes daquela classe de forma criativa e com flexibilidade de métodos e critérios. O Sr. Thackeray, preocupou-se em fazer esta socialização.
Compreendeu que cada jovem daquela classe vivia algum drama em sua vida. E que esse drama também era vivido na escola, com os seus professores e diretor, pois ambos não acreditavam mais nesses alunos e tinham medo. Por enfrentarem dificuldades na vida pessoal e não terem a atenção devida em casa acabavam agindo de forma para chamar atenção de um jeito revoltoso, que por consequência resultava num baixo rendimento escolar.
Em uma cena o grupo irrita o Sr. Thackeray a tal ponto que ele termina perdendo a calma, coisa que havia jurado nunca perder. Em plena sala de aula, pega todos os livros e os joga numa lixeira, alegando serem inúteis para aquele grupo. Em seguida, diz aos alunos que, daquele momento em diante, vai passar a tratá-los como adultos responsáveis que, em poucas semanas, estarão deixando a escola e enfrentando