Moral e etica
A história da formação das sociedades, da vida social, traz consigo questionamentos básicos sobre o porquê da existência humana que sempre se renovam.
A vida em sociedade exigiu do homem, do “ser” humano, a busca de conceitos sobre seu papel, sobre sua responsabilidade diante do “outro”. A partir desse entendimento, estabeleceram-se normas e deveres que possibilitaram a convivência social. Nasce então, a norteadora de todas as ações do ser social: A Moral.
Segundo Barroco [3], a partir da construção da moral, através de normas e deveres, é que o individuo constrói o senso moral que irá conduzi-lo. E o senso moral, ou moralidade, é a medida que julgará se os indivíduos estão socializados, se são responsáveis pelos seus atos e se seu comportamento está em conformidade com as normas determinadas. Ela aponta que a moral é a valorização do dever.
Em resumo, o indivíduo que cumpri deveres a favor da norma determinada, é julgado moralmente e passa a ser: admirado. O contrário acontece com o indivíduo que não cumpre deveres a favor da norma determinada; ele é julgado moralmente e passa a ser: envergonhado.
Mas, como o contexto histórico da vida social é mutante, pelo avançar de fronteiras e globalização, o senso moral construído em determinada época, tende a ser reconstruído de acordo com as situações vividas.
Esta reconstrução não é fácil, pois o senso moral é a agregação dos valores que permeiam a construção do próprio ser social: o homem. E o ser social, na concepção de Barroco, é o ser ativo e participativo; detentor de uma consciência crítica capaz de repensar valores.
Ainda que não percebesse, quando afirma que a reflexão do humano é um dos meios que permitiram a leveza do fardo da vida, Nietzsche preconizou o movimento do pensamento reflexivo: a ética.
Então, se a