Moore e garg
Hoje iremos falar sobre uma das ferramentas mais utilizadas em análise ergonômica do trabalho: o Strain Index ou Índice de Moore e Garg
O que é o método de Moore e Garg?
É um método de análise de risco de desenvolvimento de disfunções músculo tendinosas em membros superiores.
O nome “oficial” por assim dizer é Stain Index (ou índice de esforço) e foi desenvolvido em 1995 por MOORE, J. S e GARG, A.; com principal objetivo de avaliar o risco de lesões em punhos e mãos.
Apresenta grande aceitação no meio acadêmico, empresarial e judicial, quando se trata de demandas relacionadas à repetitividade, aplicação de forças e posturas forçadas para extremidades distais de membro superior.
Para termos uma idéia do que estamos avaliando, vamos passar por algumas definições que se fazem necessárias neste ponto do artigo. Iremos falar um pouco sobre a repetitividade e a aplicação de forças.
O que é repetitividade?
Geralmente na indústria, as tarefas podem ser caracterizadas segundo Escorpizo & Moore (2007) como:
Inteiramente automatizado, onde uma tarefa é feita por uma máquina, por um motor, ou pelo equipamento;
Semi-automatizado, onde uma tarefa é compartilhada por uma máquina e por um trabalhador; e
Manual, em que a tarefa é realizada inteiramente pelo trabalhador
Ainda segundo estes autores, a atividade de trabalho totalmente automatizada e manual não tem representado tantos problemas quanto àquelas em que o homem compartilha com a máquina sua tarefa. Nesta circunstância lhe é cerceado a possibilidade de controle sobre sua tarefa.
Porém, ainda falta definir o que é ser repetitivo?
Para Hagberg e Silverstein, o conceito de repetitividade compreende: ✓ Mais de 50% da jornada realizando a mesma tarefa; ✓ Ciclos repetidos com menos de 30 segundos de duração.
Apesar de ainda muito a acrescentar nestes conceitos, eles servem de base para “tentarmos” definir o que é uma atividade repetitiva. Vejamos que essa não é uma tarefa