Monopólio da Comunicação

Monopólio da Comunicação
Arielly Uchoa

JORNALISMO 1° SEMESTRE

A comunicação é um aspecto da vida social. Todos os seres humanos se comunicam, seja de forma escrita, falada, seja por imagem ou expressões corporais. A partir do século XV, após o surgimento de instituições de comunicação, as formas de comunicar passaram por uma mudança significativa. A comunicação por meio dessas instituições se popularizou e deu inicio ao que hoje conhecemos por comunicação de massa. É notável a forma como a mídia se modificou com o tempo e passou a afetar mais e mais nossas vidas, ditando comportamentos, pensamentos, o que está na moda e fora dela, além de ser capaz de julgar o que é certo ou errado pelos olhos dos canais pela qual a informação é veiculada. Com essas mudanças que ocorreram e que não pararam de acontecer na comunicação, algumas instituições cresceram juntamente com todo esse desenvolvimento, a partir dai dando margem para o surgimento de monopólios. Monopólio é a exploração sem concorrente de um negócio ou indústria, em virtude de um privilégio. É a posse ou o direito em caráter exclusivo. Ter o monopólio é possuir ou desfrutar da exploração de maneira abusiva, é vender um produto ou serviço sem concorrente, por altos preços. Do grego monos, que significa "um" e polein que significa "vender". (1) Na comunicação, o monopólio ocorre quando as instituições viram “os donos da mídia”, tornando-se de certa forma, os donos da verdade também, pois detém a atenção da massa e o poder de influenciar e direcionar os pensamentos de uma grande parte da sociedade. De acordo com o § 5º do artigo 220 da Constituição Federal: “Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”, porém não é isso que podemos observar na mídia contemporânea. Os chamados “donos da mídia” no Brasil, então, são as famílias que controlam as redes privadas nacionais de TV aberta e seus 138 grupos