Resenha sobre o monopólio da comunicação no Brasil

Introdução ao tema

"No Brasil, nós temos nove famílias que determinam praticamente todo o poderio dos meios de comunicação"
(LULA, ex-presidente)

Com essa frase, e muitas outras, o ex presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, debateu sobre os desafios que os governos latino americanos encaram, e colocou como o principal o monopólio da comunicação que ocorre em diversos países, incluindo o nosso.
Não é uma exclusividade de Lula, diversos governantes, como Barack Obama, presidente dos Estados Unidos da América, acreditam que monopoilizar a informação, como muitas vezes a imprensa faz, é um dos motivos pelo qual as nações não avançam, permanecendo estagnadas.
Em caráter nacional, tanto o ex governante Lula, quanto a atual Presidenta Dilma Roussef compartilham desta mesma opinião: a comunicação no Brasil é manipulada por um grupo seleto, e isso tem que acabar. Mas como colocar issio em prática? As pessoas que monopolizam a comunicação no Brasil de fato não estão dispostas a “largar o osso”, muito menos perder o poder de mobilizar a população e fazê-la acreditar no que querem, em quesito econônomico, social ou político.
É mais do que necessário que aconteça uma reforma do controle dos meios de comunicação no Brasil, que também interceda sobre a propriedade de grandes grupos e seu financiamento com publicidade oficial. O monopólio da comunicação exercido pelas grandes empresas é algo que conspira contra a democracia e a pluralidade de pensamentos. o seleto grupo que controla os principais meios de comunicação do país não nutre a menor vontade política de efetuar qualquer mudança nas atuais regras do jogo, das quais são beneficiários históricos. (THUSWOHL, Maurício; 2008)

Um ótimo exemplo de monopólio da comunicação em nosso país foi a eleição presidencial de 1989, onde a campanha de Fernando Collor de Mello foi fervorozamente apoiada por diversos canais da mídia, completamente contrária à de seu candidato oposto, Luiz Inácio Lula da Silva. O apoio