Monarquia vs Republica
Há defensores da monarquia que dizem que o monarca é a pessoa mais qualificada para exercer o papel de chefe de Estado porque recebe uma preparação desde que nasce para esse fim. A Instituição Real é hoje sobretudo defendida como a instituição ideal para a afirmação, consolidação, e manutenção de Estados débeis ou enfraquecidos pela cobiça de povos mais poderosos. O Rei não necessita de avultados financiamentos para se fazer eleger como Chefe do Estado e não depende de nenhum partido. Dado que nasce para a função, tem uma posição arbitral única como defensor da aplicação da Justiça e garante da defesa da independência nacional.
Já os detratores dessas ideias, defendem que o monarca é alguém que não tem mérito nenhum no cargo que detém e não passa assim de um mero ditador que perpetua um sistema, que, mesmo tendo um sentido histórico tradicional já não se justifica nos dias em que vivemos, a escravatura também teve a sua função histórica e tradicional não deixou por esse motivo de ser hoje uma prática abolida na sua quase totalidade e condenada unanimente a nível internacional. Muitas das Monarquias actuais são estados ditatoriais em que um homem e a sua familia detém poderes descricionários, as que se autodenominam de modernas, são hereditárias onde o seu chefe de estado nunca foi legitimado sob a forma de um referendo popular e quando o foi o mesmo passou-se em condições em que a tradição histórica, o medo social ou uma situação já de facto consumado legitimou a opção pela monarquia.