Modelo de síntese
As primeiras organizações surgem no início da idade média com o sistema feudal, a manufatura e a primeira economia monetária. Com o surgimento do capitalismo e a revolução industrial iniciaram-se as premissas das teorias organizacionais, para entendimento e normatização das primeiras indústrias e entendimento dos primeiros problemas significativos nas mesmas. A Escola Clássica ou Administração Científica evoluiu a partir do Homo Economicus, onde o homem era considerado individualista, previsível, controlável, egoísta, com forma de agir calculada, para obtenção de melhores remunerações. No entanto, essa concepção de individualismo ainda era deficiente, havia então, a necessidade da execução do trabalho ser assertiva, surgindo à base dos estudos de Taylor, onde o trabalho era analisado em relação aos movimentos necessários para sua execução e na elaboração de maneiras de simplificá-lo, torná-lo eficiente e mecanizado. O papel do administrador tornar-se-ia mais importante, cabendo a classe operária apenas a execução das atividades e ao administrador o planejamento, a coordenação, a organização, o comando e o controle, conforme concepção de Fayol. Apareceu a necessidade da descoberta de um funcionário padrão, onde ele seria o “modelo ideal” para execução dos trabalhos padronizados e mecanizados, idealizado pela escola clássica. Porém, para que esses padrões fossem cumpridos, foram propostos meios de incentivos, tais como o pagamento por peça, proposto por Taylor, e o pagamento de bônus, proposto por Gantt. Já no Fordismo houve apenas uma continuação das concepções de Taylor e Fayol, o trabalho continuava racionalizado e a produção com o máximo de eficiência ainda era o objetivo final. A produção em sério de Ford idealizava o mínimo de movimentação dos funcionários, para que não houvesse consumo de força de vontade e de esforço mental, eliminando todos os esforços