Modelo de Resposta a acusação
Proc. Nº 00000000
Fulano de tal, já qualificado na denúncia oferecida pelo membro do Ministério Público, por seu Advogado que esta subscreve (instrumento de mandato incluso – doc. 1), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, com fulcro nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
DOS FATOS
No mês de agosto de 2012, em dia não determinado, Fulano de tal dirigiu-se à residência de Maria Aparecida, ora vítima, a fim de assistirem filmes locados por ele.
Naquela ocasião, alega o Ministério Público, aproveitando-se do fato de estar a sós, o denunciado constrangeu Maria Aparecida a manter com ele conjunção carnal, fato que ocasionou a gravidez da vítima, atestada em laudo de exame de corpo de delito.
Noticia o MP, também que, embora não se tenha valido de violência real ou de grave ameaça para constranger a vítima com ele manter conjunção carnal, o denunciando aproveitou-se do fato de Maria Aparecida ser incapaz de oferecer resistência aos seus propósitos libidinosos assim como de dar validamente o seu consentimento, visto que é deficiente mental, incapaz de reger a si mesma.
Em que pese as alegações do MP, fato é que Fulano, não tinha conhecimento de que a vítima era deficiente mental, que já a namorava havia algum tempo, que sua avó materna, Máslova, com quem reside, sabe de seu relacionamento amoroso com a vítima.
Ademais, todas as relações que manteve com ela eram consentidas. Igualmente, esclarece que nem a vítima nem a família dela querem dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, agido por conta própria.
DO DIREITO
Há nulidade por falta de justa causa, ante a ausência de suporte mínimo probatório, com fundamento no art. 564, III, ‘b” do Código de Processo Penal.
Atipicidade por ausência de dolo, pois agiu em erro de