modelo de contestação vicio do produto
JAP JANELAS DE ALUMÍNIO PADRONIZADAS LTDA., devidamente qualificada nos autos da Ação de Indenização que lhe move ALDENITA ROSA DE MORAIS, por seu advogado, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar sua
CONTESTAÇÃO
e o faz pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
PRELIMINARMENTE
I. DA INÉPCIA DO PEDIDO DA PETIÇÃO INICIAL
1. A Autora formula três pedidos em sua exordial: a devolução de R$ 3.654,02 (três mil, seiscentos e cinquenta e quatro reais e dois centavos) referente à quantia paga pelos produtos e indenização por danos materiais e morais, no montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
2. Ocorre, entretanto, que o Código de Processo Civil obriga ao autor da demanda que, ao formular o pedido, informe os fatos e o direito correspondente, sob pena de considerar o pedido sem fundamento, inepto. É o que acontece.
3. A Autora informa que em razão do vício do produto, irá realizar uma nova reforma em seu apartamento para substituição dos produtos da Ré, e que, em razão disso, pleiteia a indenização por danos materiais e morais para arcar com a nova reforma, mas não diz como chegou a esse valor. Não apresenta nenhum laudo, nenhum documento, nenhum orçamento, nenhum índice, nada! O pedido é totalmente aleatório, sem bases, sem fundamento.
4. Esses pleitos são ineptos. O Judiciário, data venia, não é uma “feira de pechincha”, na qual um determinado indivíduo indica, sem razão, um preço esperando que um ou outro faça sua oferta, barganhando assim a mercadoria desejada, pelo preço que aquele que melhor exerça o dom da palavra arrebate o desejado.
5. O valor pleiteado a título de dano moral se quer foi provado, não estamos diante de um defeito do produto, a Autora não demonstra qualquer nexo causal que significa a relação entre o vício do produto e os supostos