Misterio do samba - o encontro
O ENCONTRO
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Universidade federal do rio de janeiro
O autor inicia o texto expressando sua estranheza em relação à narrativa mais tradicional da história do samba, que aponta dois momentos na trajetória deste que é tido como o ritmo nacional por excelência. Em um primeiro momento, o samba teria sido perseguido pelas elites como bárbaro e incivilizado, para em seguida transformar-se no símbolo nacional que conhecemos hoje.
A consagração do samba como ritmo nacional acompanha, segundo Vianna, a transformação no modo de pensar a mestiçagem – entendida aqui como fenômeno racial e cultural – durante as primeiras décadas do século XX. Sílvio Romero, por exemplo, valorizava a mestiçagem como garantia de uma identidade cultural original, enquanto a maioria de seus contemporâneos a considerava um impedimento sério ao desenvolvimento nacional. Na década de 20, vários grupos de intelectuais, inclusive os modernistas de São Paulo, celebravam a mestiçagem e as expressões de cultura popular como emblemas de "autenticidade". Mas foi Gilberto Freyre, então um jovem intelectual de Pernambuco, quem mais afirmou a centralidade do negro na formação da cultura brasileira. Em sua primeira visita ao Rio de Janeiro, Gilberto Freyre, é a peça central do encontro entre classes da sociedade brasileira.
Entre eles encontravam-se : Sergio Buarque de Holanda, Heitor Villa-Lobos
E os sambistas: Donga, Patrício Teixeira e Pixinguinha estiveram presentes nesse encontro que ficou conhecido como “noitada de violão”.
Tal noitada foi a inspiração para a introdução da discussão do barasil e o mestiço,
Essa “noitada de violão” serviu como alegoria para introdução da discussão de um Brasil Mestiço e a “invenção de uma tradição” em que o samba entra como símbolo nacional.
Vale lembrar que naquela época o Rio de Janeiro era a capital do Brasil e referência cultural. A modernidade chegava a capital e a cidade passava por uma reforma urbanista. Uma das