Alterações monetarias e cambial
O processo de globalização financeira, em que os mercados financeiros são integrados de tal forma a criar um "único" mercado mundial de dinheiro e crédito, diante de um quadro em que inexistem regras monetário-financeiras e cambiais estabilizantes e os instrumentos tradicionais de política macroeconômica tornam-se crescentemente insuficientes para conter as crises financeiros (e cambiais) em nível mundial, tem resultado em frequentes crises de demanda efetiva, determinado fundamentalmente por "forças financeiras".
Descida das taxas de câmbio 2013
A descida das taxas de câmbio torna a moeda nacional mais barata face às restantes.
A desvalorização da moeda tem um efeito benéfico sobre as exportações, que se tornam mais competitivas; consequentemente, tem um efeito prejudicial sobre as importações, funcionando como instrumento corrector de desequilíbrios da balança de pagamentos. Nesta razão, está sempre implícita uma aceitável flexibilidade das exportações e importações à taxa de câmbio, o que depende não só das condições do mercado externo mas fundamentalmente da estrutura económica nacional. Se um Estado não produz um determinado bem essencial, a sua importação não diminui face às alterações das taxas de câmbio.
É preciso ter em conta que, a longo prazo, em Estados com baixa flexibilidade e elevada dependência das importações, a descida das taxas de câmbio é geradora de inflação.
Noticia – “Banco de Portugal divulga previsões pessimistas para 2013”
O Banco de Portugal agravou novamente as previsões econômicas e estimou para 2013 uma redução de 2,3% do PIB, quatro décimos a mais do que o cálculo anterior.
O banco central português divulgou também uma piora das projeções de desemprego e de crescimento das exportações, fatores fundamentais para a recuperação da economia do país.
As atuais previsões do banco contrastam com as publicadas há um ano, quando piora das projeções de desemprego e