VIANNA, Hermano. O Mistério do Samba. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, Editora UFRJ, 1995. 2ª Edição. 193 páginas.

3640 palavras 15 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de História
História do Brasil 7– Prof. Isabel Guillen
Aluna: Flávia Bruna Ribeiro da Silva Braga
2012.2
18.12.2012
VIANNA, Hermano. O Mistério do Samba. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, Editora UFRJ, 1995. 2ª Edição. 193 páginas.
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O título do livro do antropólogo Hermano Vianna causa interesse ao leitor. De que mistério se trata? Há de fato um que envolva o ritmo musical mais característico do Brasil? Não é assim tão óbvio, para os brasileiros, que o samba é uma sólida característica na nossa nação? O carnaval carioca afirma e reafirma a força do samba para o estrangeiro que busca o exótico. O antropólogo vem, então, responder a seguinte questão: Como o samba, um ritmo marginalizado e perseguido de origens afrodescendentes, se torna o símbolo nacional, motivo de orgulho e exportação?
Não sou uma amante do samba. Meu interesse mesmo está no rock e no MPB, gosto de maracatu e frevo, e, pessoalmente, já tive a oportunidade de ver o sambista carioca Diogo Nogueira ser linchado no meio da Rua do Bom Jesus em pleno carnaval maracatuzeiro do Recife Antigo em 2009 (quando, de frente a casa da Rede Globo, a emissora colocou uma caixa de som que reverberava o ritmo carioca contra os grupos de maracatus que passavam). Como intelectual e, principalmente como historiadora, me interessa o tema. O samba, incontestavelmente, foi alçado como símbolo nacional, e muitos dos seus artistas são mestres de composição, arranjo e enredo. Creio ter sido essa a motivação de Hermano Vianna para o livro.
A obra inicia-se com o mistério do samba e termina com o mistério do jazz. Confesso que estou um tanto decepcionada com o desenrolar do texto. Estive dividida entre paixão, êxtase, crítica, raiva, desconfiança, amor, interesse, enfim. Logo de início Hermano nos conta sobre o encontro de intelectuais e membros da cultura popular no Rio de Janeiro em 1926. Encontro esse que demonstrava,

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