Miopia em Marketing
O autor do texto Miopia em Marketing, Theodore Levitt, cita no início do texto que todos os setores de atividade sofreram uma ameaça não pelo mercado saturado mas pela falha na cúpula (diretoria). O constante foco no produto e não no cliente é a causa principal dessa falha. Como exemplo o autor fala sobre as estradas de ferro e indústria cinematográfica que voltaram para o setor ferroviário e não para os transportes.
A artigo também descreve sobre algumas empresas que com uma administração voltada totalmente para cliente mantém o desenvolvimento em rápida expansão. As empresas Duponts e Cornings foram bem sucedidas sobretudo não por causa de sua orientação para o produto mas para o cliente também. Aplicavam sua capacidade técnica na criação de novos produtos a fim de satisfazer as necessidades dos clientes.
O texto trata também do grande avanço e ameaça que a energia elétrica enfrentava. Cita que as empresas de energia elétrica se tornaram muito prósperas com o advento da lâmpada incandescente e de motores elétricos. Porém, alerta para o desenvolvimento de novas tecnologias para obtenção de energia como baterias e energia solar, todas desbravadas por empresas de natureza diversa daquelas que forneciam energia elétrica. Para sobreviverem, estas empresas teriam que assumir a obsolescência de seus atuais produtos e desenvolver novas formas de obtenção de energia.
A indústria do petróleo foi a mais utilizada como exemplo pelo autor principalmente por se tratar de um setor de rápida expansão e uma história invejável. O autor descreve o percurso da indústria desde a época em que sua orientação para o produto estava no lampião, que perdeu lugar para a lâmpada incandescentes e desenvolveu muito irregularmente. De forma irregular cresceu acreditando possuir um produto de categoria superior mas acabava revelando-se inferior em qualidade. As petrolíferas continuam acreditando na idéia de serem indispensáveis sem atentar