Minhocao
Assunto que não só está em pauta, mas que tem feito parte do meu cotidiano nos últimos 8 anos. A primeira resposta para pergunta sobre demolir ou transformar o minhocão em parque, para mim seria a segunda. No entanto, pesquisando sobre a história e origem dessa obra de arte da engenharia dos anos 1970 descobri que no seu lugar, na época havia um parque.
O impacto do minhocão na paisagem na qual foi implantado pode ser percebida principalmente pelo pedestre, mas o motorista preso no trânsito nos horários de pico, se bom observador pode captar a efervescência das atividades que ficaram debaixo do minhocão.
O que fazer com o Minhocão, uma vez que, na revisão do Plano Diretor Estratégico de SP, aprovada em julho de 2014, está prevista sua demolição ou transformação em parque/jardim suspenso?
Ainda sem uma perspectiva clara a respeito desse assunto, e em busca de uma opinião sobre qual seria a melhor alternativa para essa cicatriz urbana, me deparo com outra pergunta: por que determinar sua desativação e aprová-la antes mesmo de se ter uma proposta de solução? A proposta do PDE indica duas alternativas: a demolição, ou a transformação num parque.
A forma como o assunto é tratado – aprovar a medida no PDE sem definição precisa/projeto de solução – remete ao pensamento acerca da efetividade do PDE da cidade. Como instrumento de planejamento urbano, o PDE abarca os problemas da cidade e prevê formas de trata-los: pelo zoneamento, pela reserva de áreas para intervenções maiores, pelo projeto de mobilidade e conexões urbanas.
Algumas foram as comparações com as experiências de cidades como Nova York e no Japão onde na primeira uma linha desativada de trem foi transformada em um parque suspenso e na segunda, a avenida que antes canalizava o rio, foi descoberta transformando a paisagem urbana a partir da implantação de um parque ao longo do antigo traçado.
Em relação ao projeto do High line parque a principal diferença é o fato da linha de trem estar