Visões Sobre o Minhocão

ELEVADO PRESIDENTE ARTHUR COSTA E SILVA

Uma via expressa elevada, que corta o centro de São Paulo com 3,5km de extensão, que, quando construída tinha como objetivo a solução e melhora do sistema viário, ligando as regiões extremas da cidade: o famoso Minhocão. Ao longo dos seus anos de uso, foram sendo listados inúmeros impactos negativos. O Minhocão passa no meio de muitos prédios residenciais, na altura do 1o e 2o andar, com menos de 5 metros de distancia das janelas. Isso causa um grande impacto na vida dos moradores, além de causar muitos problemas urbanísticos. Desde a década de 1980, várias propostas foram feitas acerca do Minhocão para diminuir esse impacto. E a mais drástica e mais discutida era a demolição do elevado. Opiniões muito diferenciadas foram criadas sobre essa solução. Um vídeo que questionava os moradores vizinhos ao Minhocão mostrava uma impressão mais emocional acerca do assunto. Frases como “eu ia ficar muito chateado” e “se for demolir, tem que dar alternativa pra quem mora aqui” apenas mostravam a insatisfação sobre a ideia de colocarem o elevado no chão. Mas dentre essa entrevista também houveram opiniões mais elaboradas que propunham soluções para o problema, como a criação de um espaço mais elaborado de arquitetura. “ideia é o que não falta: desde colocar abaixo até fazer tipo o High Line em Nova Iorque, um elevado que desde os anos 30 era um trilho de trem desativado e contrataram arquitetos e agora virou uma área verde”. Nesse vídeo também comentam o fato que o Minhocão é uma casa perfeita para aqueles que não tem casa, que usam os canteiros como abrigo, se fosse demolido iria ser ruim para todos os desabrigados.
Assim como opinião emocional, existe um lado mais técnico de ver o problema do elevado. No site ‘vitruvius’ há um texto de Eliana Rosa de Queiroz Barbosa chamado “Minhocão e suas múltiplas interpretações” que expõe a opinião de uma arquiteta formada. Ela conta que 6 anos depois de sua construção, o Minhocão era