Minha Inicia O

IMPRESSÕES SOBRE MINHA INICIAÇÃO NA MAÇONARIA
Antes de falar de meu rito de iniciação, preciso falar do processo que em levou até ele. Há anos, desde criança, ao andar com meu pai, ouvia falar de maçons e por diversas vezes perguntei a ele o que era a maçonaria. Ele, na simplicidade de falar com uma criança me explicava que era como um clube e que as pessoas eram convidadas a fazer parte dele. Eu ainda insistia em perguntar por que ele não fazia parte, se não o haviam convidado e ele me respondia que sim, havia convites mas que ele não gostaria de ficar “sócio”, mas nunca nos aprofundamos no porquê de sua decisão.
Os anos foram passando, as responsabilidades aumentando e, aos dezoito anos, passei a integrar o quadro de irmãos da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Mauá, agora de forma formal, pois já frequentava as reuniões há algum tempo. Na Santa Casa, fazendo parte do quadro de irmãos, passei a conviver com várias pessoas, amigos de meu pai, que faziam parte da maçonaria e, no transcorrer do tempo, assumi diversas obrigações, passando a fazer parte da Mesa Administrativa, primeiro como mesário, depois secretário, vice provedor e finalmente como Provedor onde, durante doze anos servi aos propósitos da mesma, lutando e conseguindo manter viva a semente plantada há tantos anos por meu pai e alguns amigos.
Peço desculpas pelo prólogo, talvez extenso, mas que, em minha opinião, tem muito a ver com a Maçonaria pois, ao longo dos anos, convivendo na Santa Casa com pessoas que sabia serem maçons, notei que aqueles eram, de certa forma, os mais proativos, colaboradores, com visões e posições equilibradas, que se preocupavam em conhecer toda a situação antes de definir ou aprovar algo, fomentavam a discussão positiva, a análise cuidadosa, a justiça e o cuidado com as palavras além de muitas outras coisas.
Assim, quando me chegou o convite, através de meu padrinho Antonio Carlos Ferreira, me senti feliz por ter sido, pelo menos considerado alguém que poderia vir a