Microencapsulamento
Líder: Camila Luccatti Secretária: Laura Rodrigues Mateo Integrantes: Amanda Bonadio Amanda Fuji Débora Gradela Fabíola Zuchi Gisele Wiezel Luriene F. B. dos Santos Patrícia J. P. Poiani Thalita E. de Castro
Caso 1: Como é feito o microencapsulamento?
A microcápsula é constituída de biopolímeros biodegradáveis: • Caseína: proteína globular do leite cujos monômeros são anfílicos complexos que tendem a formar micelas delas mesmas.
• Pectina: polissacarídeo linear e aniônico extraído de cascas de citrus e bagaço da maçã.
A coacervação complexa (método da formação da microcápsula) é induzida através da criação de forças eletrostáticas entre as macromoléculas. As proteínas (pIproteína ~5) podem formar complexos com polissacarídeos (pIpolímero ~3) na região de pH intermediário, onde as duas moléculas carregam cargas de sinais opostos (pIpolímero < pH < pIproteína). Assim, para pH > 6 pectina e caseína se repelem porque as duas possuem uma carga negativa. Conforme diminuímos o pH a caseína fica menos negativa, e, a atração entre elas fica mais forte com a diminuição do pH abaixo do Ponto Isoelétrico, onde o anfoterismo da caseína se torna positivamente carregado. Dessa forma, quando o pH está abaixo de 6, tem início a complexação, porque a caseína fica positivamente carregada e atrai a carga negativa das moléculas de pectina, resultando na formação de partículas pectina/caseína.
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O pH requerido para se estabilizar dispersões de caseína é entre 3.7- 4.2, onde a caseína e pectina possuem uma rede de cargas opostas máxima (ótima). Uma interação proteína-pectina fraca