Imobiliza O Enzimatica
A imobilização de enzimas representa uma alternativa para a condução de bioprocessos uma vez que, teoricamente, os biocatalizadores imobilizados ficam retidos para serem utilizados por tempo indeterminado.
É difícil definir quais os melhores suportes e técnica de imobilização a serem utilizados na imobilização de enzimas especificas, pois a um ampla variação não só nas características dos materiais a serem imobilizados, mas também nas condições prevalecentes durante o processo.
A imobilização pode ser definida como o movimento não independente das enzimas na parte aquosa do sistema, por estarem alojadas dentro ou na superfície do agente imobilizador. A imobilização também é definida com ao fixação de enzimas em um ambiente, de maneira que sua atividade catalítica não seja afetada negativamente. O uso em processo continuo, o aumento da estabilidade e o reaproveitamento do material biológico são considerados as principais vantagens propiciadas pela imobilização.
A técnica da imobilização, embora já tentada em 1916 por Nelson e Griffin (imobilização da invertase em carvão ativo), adquiriu impulso a partir dos anos 60. Evoluiu tanto que várias enzimas imobilizadas são encontradas no comércio atualmente. A glicose isomerase imobilizada (SweetzymeR) só para citar um exemplo é usada na produção do xarope de frutose a partir da glicose oriunda da hidrólise do amido. Além das enzimas, imobilizam-se, também, células, organelas e fármacos.
Tipos de imobilização
1.Aprisionamento (bom para imobilizar enzimas de alta massa molecular e células).
O aprisionamento consiste em separar o biocatalizador do meio reacional por meio de um envoltório semipermeável. O material da película envolvente deve possuir porosidade adequada para reter o biocatalisador e, ao mesmo tempo, deixar a passagem livre para moléculas de baixa massa molar. A imobilização por aprisionamento tem como vantagens principais, a saber, o mesmo processo pode ser usado para imobilizar enzimas,