INTRODUÇÃO “Microcirculação é definida como a circulação do sangue através dos menores vasos do corpo- as arteríolas, capilares e vênulas” (Berne 2004). Esses pequenos vasos encontram-se em contato muito intimo com os tecidos, de modo que é ela que leva nutrientes e remove excretas celulares. De acordo com Guyton e Hall (2002) a microcirculção esta adaptada às necessidades de cada órgão. Desta forma aqueles órgãos que necessitam de maior quantidade de nutrientes e, por conseqüência, produzem maior quantidade de excretas, possuem uma maior rede de vasos, como é o caso do intestino, que absorve grande quantidade de nutrientes e por seus vasos leva as demais partes do corpo. Anatomicamente os vasos classificam-se de acordo com seu tamanho e tipo de sangue que transportam (venoso ou arterial). O sangue arterial sai do ventrículo direito pela aorta e segue aos órgãos pelas artérias, nesses locais elas ramificam-se em arteríolas, que se ramificam mais dando origem às metarteríolas, que de acordo com Guyton e Hall (2002) podem ser chamadas de arteríolas terminais. Após fazer este percurso. O sangue entra nos capilares, para logo em seguida entrar nas vênulas e em seguida nas veias dando continuidade ao circuito. Guyton e Hall (2002) lembram que a parede capilar é formada por uma camada unicelular, o que deixa o sangue em contato intimo com tecido, portanto é nos capilares que ocorrem as trocas metabólicas. O fluxo de sangue por estes vasos é, de acordo com Berne (2004), controlado pelas arteríolas e pequenas artérias, que na sua estrutura, como lembra Junqueira e Carneiro (2004), tem um camada média desenvolvida, esta camada média é composta por células musculares lisas, que permitem mecanismo de contração ao vaso. Desta forma como lembra Berne (2004) a “vasomotilidade é um comportamento intrínseco do músculo liso vascular e é independente de estimulo externo”. Assim alterações nessa vasomotilidade podem alterar o fluxo sanguíneo. Berne (2004) fala que o