MICOTOXINAS
IMPACTO DA CONTAMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM AMENDOIM
INTRODUÇÃO
As aflatoxinas, conforme figura 1, são metabólitos secundários altamente tóxicos, produzidos por fungos filamentosos do gênero Aspergillus, principalmente Aspergillus flavus, parasiticus e nomius. O termo aflatoxina foi formado a partir do nome do seu principal agente produtor (Aspergillus flavus toxina), tendo a mesmo, ampla distribuição na natureza, contaminando um grande número de gêneros alimentícios, entre eles, as sementes oleaginosas e os cereais. As principais aflatoxinas conhecidas são denominadas B1, B2, G1 e G2, com base na fluorescência delas sob luz ultravioleta (B= Blue, G=Green). Em condições favoráveis de temperatura e umidade, estes fungos crescem, resultando na produção de aflatoxinas. As aflatoxinas são cancerígenas, hepatotóxico e mutagênicas causando grandes danos à saúde humana e elevados prejuízos financeiros no rendimento de animais para abate, que se alimentam de alimentos contaminados.
OBJETIVO GERAL
Apresentar revisão bibliográfica, metodologias analíticas, toxicologia, regulamentações sobre a presença de aflatoxinas, especialmente em amendoim e seus derivados destinados ao consumo humano e animal.
MATERIAL E MÉTODOS
Em agosto de 2010 foram coletadas 11 amostras de diferentes marcas, aleatoriamente, no comércio popular da cidade de Santos/SP. Todas as amostras analisadas encontravam-se dentro do prazo de validade e com suas embalagens íntegras e armazenadas em prateleiras a temperatura ambiente. Cada amostra foi triturada e homogeneizada, obtendo assim uma amostragem significativa. Para quantificação, foi utilizado cromatógrafo líquido, seguindo metodologia da AOAC. Neste trabalho o limite mínimo de quantificação foi de 0,40 μg/kg para B1, 0,33 μg/kg para B2, 0,44 μg/kg para G1 e 0,36 μg/kg para G2. Valores encontrados abaixo do limite mínimo de quantificação foram informados como ND. A Resolução RDC No 274/02 — ANVISA,