Micotoxinas
MICOTOXINAS...
A história das micotoxinas começa em 1960, quando um surto de mortes inexplicáveis de aves no Reino Unido (especialmente perus) é investigado. Chega-se à conclusão que o problema estava na ração, que havia sido feita com amendoim importado da África e do Brasil. Esse amendoim estava contaminado com uma substância fluorescente produzida pelo fungo Aspergillus flavus.
Em condições apropriadas, A. flavus que cresce no milho, amendoim, e muitos outros produtos de base pode produzir aflatoxinas, compostos identificados pela Agencia Internacional de Pesquisa do Câncer como poderoso carcinógeno humano.
Aspergillus flavus em grãos de amendoim
Hoje se sabe que não existe uma aflatoxina, mas pelo menos 17 compostos tóxicos.
Durante sua multiplicação, os fungos podem dar origem a metabólitos secundários, - as micotoxinas - . produzidos por uma variedade de fungos, especialmente por espécies dos gêneros Aspergillus, Fusarium e Penicillium. São reconhecidos os efeitos deletérios desses compostos sobre a saúde humana e animal, sendo capazes de induzirem efeitos carcinogênicos, hepatotóxicos e mutagênicos.
Em 1993 a Agencia Internacional de Pesquisa do Câncer (AIPC) avaliou e classificou aflatoxinas que ocorrem naturalmente como a principal classe de carcinógenos humanos. Descobriu-se que as aflatoxinas. B1, B2, G1 e G2 ocorrem em produtos de base nas Américas e na África, e têm sido detectadas em soros humanos. A AIPC concluiu que a afiatoxina B1, é a principal classe de cancerígeno humano. Residuos de aflatoxina B1, e/ou seus metabólitos e aflatoxina M1, podem acorrer em produtos animais, incluindo leite. A atlatoxina M1 podará encontrar-se também no leite humano se a mãe consumir alimentos que contên aflatoxina B1, A AIPC atribuiu a aflatoxina M1 arma taxa de afetação ao câncer mais baixa do que a da aflatoxina B1.
É claro que a exposição às aflatoxinas. é prejudicial a saúde humana. Por esta razão, muitos paises têm leis que