Michel de Certeau
Disciplina: Historiografia Brasileira
Aluna: Josefa Laís Barbosa de Santana Matricula : 111130604
Em “A operação historiográfica” Michel de Certeau, debate sobre as pretensões científicas do século XIX e sobre a instituição de um saber cientifico que obedeça a regras próprias para o “fazer” historiográfico. Para tanto, ele tece uma argumentação voltada ao “lugar” do historiador e sua importância para a efetivação de uma produção histórica, analisando o lugar institucional e social bem como o “não lugar”. Além do lugar do historiador, Certeau trabalha a importância de uma prática na construção histórica, que requer uma pesquisa e seleção documental necessária, bem como um novo diálogo com as fontes existentes ou a utilização de novas fontes para pesquisa, partindo dessa idéia Certeau operacionalizar a historia. A discussão trabalhada por Certeau começa desde a ideia de um “não lugar” que seria tudo aquilo que não atendesse as concepções da historia positivista e que passou a ser compreendido como caminhos para novas concepções dadas a historia, este não lugar construído pelo positivismo é agora peça fundamental para os historiadores. Partindo da analise que o historiador não é, nem mesmo pode ser inerte a seu lugar, Certeau distingue os dois lugares que influi na produção histórica do historiador, o lugar institucional que pode ser um ambiente tanto objetivo, quanto subjetivo, que se legitima pela aceitação de seus pares de saber científico, sendo este um espaço atrelado a uma instituição a uma associação de diálogos intelectuais, pensados sobre concepções acadêmicas e científicas e o lugar social , este representa uma ligação entre as experiências individuais e a produção historiográfica feita, seria pois a junção de um trabalho acadêmico e as implicações da vida social. Este lugar social possibilita o contato entre as subjetividades e a objetividade de uma operação historiográfica. A idéia de distinção