CERTEAU Michel

792 palavras 4 páginas
CERTEAU, Michel. Cap. I - Um lugar-comum: a linguagem ordinária.

A história cotidiana sempre existiu, mesmo antes da escrita, mas aos poucos vai sendo representada como ciência (p. 55)
Seus projetores abandonam o formato tradicional de se narrar a história (figuras marcantes, feitos relevantes) e dão atenção aos figurantes desses. (p. 55)
Valorização do anônimo, destaques no todo da história. (p. 55)
Os grandes nomes, os heróis que reinavam aos poucos perdem seus nomes, tornando-se móveis e não pertencentes a ninguém (p. 55 - 56)

Cap. I
O autor compara o surgimento da história cotidiana à formigas: coletivo e de massas. Foram essas massas as primeiras submetidas a se enquadrar nas racionalidades niveladoras. (p. 57)
Antes de se nivelar a racionalidade técnica (ciência) já havia o cotidiano, mas era algo "comum", este, às vezes aparece na sombra das grandes figuras e de forma irônica, no apertado espaço que os grandes heróis ocupam. (p. 57 - 58)
Certeau compara os personagens comuns à Arca de Nóe, essa tinha como objetivo incluir a todos, já na história geral, o cotidiano era "extraviado e perdido" (p. 58)
A história/o personagem cotidiano (anti-herói), é o chamado "ninguém", "cada um", o "todo mundo" (literalmente sem nome). (p. 58)
A literatura é que diz quem ele (anti-herói) e onde está: é o lugar comum. Seu papel é mostrar que o mundo é aquilo que a literatura (mesma que o constrói como é) define e que o mundo é literatura. (p. 58)
Contudo, é essa mesmo história elitista que se torna anônima quando usa da história cotidiana, do personagem "vulgar"/"comum", para se descrever, se narrar, assim perdendo seu privilégio e papel de deus ou musa. Ou seja, a história elitista se nivela à história cotidiana quando a usa para narrar a si mesma. (p. 58)

Freud
Usa o homem comum como tema e análise para criar as civilizações ou religião. Não vai contra a ideia de que estão obscuros na história e atribui a eles parte das crenças comuns. (p. 59)
Defende o mesmo que a

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