Michel de Certeau
Academico: Gabriel Augusto Silva Alves
3° Periodo de Licenciatura em Historia
Michel de Certeau escreveu “A operação Historica” em 1974, e prentendia descrever a singularidade do cotidiano do historiador, pensado a partir de um lugar do qual o historiador escreve, e as formas ultilizadas por meio das tecnicas, dos metodos, das praticas e dos procedimentos para criar um trabalho historiografico. Uma das perguntas centrais de seu texto é sobre o que historiador faz quando “faz” historia? É como se para se criar algo novo, o historiador tivesse que partir de uma outra obra de um historiador, mas para isso, o historiador deve saber o lugar social, economico e cultural da obra.
Quando o autor cita o lugar social, ele se refere ao grupo teorico no qual o historiador esta inserido, portanto para fazer um trabalho historiografico, o historiador deve, seguir criterios de pesquisas e uma construção textual semelhante a que é empreendida na academia. Para se contruir o texto, o historiador tem que se ultilizar do item “não-dito” para fundamentar sua pesquisa.
Durante os seculos a historia buscou se firmar como ciencia, com o positivismo e posteriormente com as diversas formas de entender a historia foi possivel a instituicionalização da historia. Mas nos seculos 17 e 18 com alguns dos mais inlustris intelectuais da epoca, a historia passou a ser um saber cientifico. Dessa forma fundou-se uma instituição social associada a esse novo saber, uma sociedade dotada de seus proprios meus e linguagens de estudos e que esta sempre mudando e renovando-se. Portanto, o lugar é o que diz se pode ou não ser dito, a sociedade é o proprio limite.
Certeau diz que as praticas historiograficas possuem relação direta com o lugar social, sendo possivel pensar em até mesmo ser reflexo do corpo social. A produção historica é fabricada a partir de um tempo e local especifico, e que os uso das fontes é uma operação tecnica.