Metáfora fluxo e transformação
A metáfora da dominação deixa explicito que a dominação pode ser intrínseca à forma pelo qual se organiza e não simplesmente um efeito colateral. A metáfora da dominação enfatiza muito o aspecto negativo da organização.
Também mostra um lado desagradável das organizações, expondo a parte amarga da vida organizacional, direcionando a teoria para os explorados. Esta situação possibilita desenvolver uma teoria mais radical das organizações, colocando contra parede as teorias convencionais.
Muitas organizações radicalizam-se sob formas que enfatizam atitude antagônicas do tipo “eles e nós”, destacando diversos tipos de segregação e de divisão que milhões de pessoas demonstram diariamente. Quando os operários apenas vêem se sombrio presente ou manifesta-se o sentimento de exploração quando forçados a trabalhar em situações opressoras, podemos perceber a origem das agitações nas fábricas. Surgem assim os de “lideres radicais”, ansiosos por mudar estas condições.
Esta metáfora encoraja a diferenciar a exploração real da aparente, e a lidar com estas explorações, forçando que os “tomadores de decisões” responsabilizem-se pelas conseqüências desumanas de suas práticas habituais.
Muitas evidências sugerem que padrões de dominação estão baseados em classes, que os interesses das classes dominantes tendem a convergir para uma propriedade e um controle centralizados e que as políticas governamentais freqüentemente atuam no sentido de manter e servir aos interesses dos grupos sociais dominantes. Entretanto isto não significa que existe uma idéia de conspiração na maneira pela qual um grupo social ou classe se coloca diante do outro. Temos ênfase que a conspiração ocorre por intenção e não por acaso, pois uma sociedade têm raízes em alguma estrutura egoísta de motivação ou numa política consciente de exploração.
Culpa, abrir defesas ou ocultar problemas são conseqüências da dominação vistas como parte de uma