Metais alcalinos terrosos
Licenciatura em Química
Metais alcalinos terrosos e seus compostos
Os elementos cálcio, estrôncio, bário e rádio são conhecidos como metais alcalinos terrosos, mas o termo é frequentemente aplicado a todo o grupo 2 (berílio e magnésio). A parte “terrosa” do nome vem da química medieval.
Todos os elementos deste grupo possuem dois elétrons s no nível eletrônico mais externo, são metais brancos prateados, mas alguns aspectos das propriedades químicas do berílio são mais parecidas com as de um metalóide. Esses elementos formam um número limitado de complexos e compostos organometálicos.
A maior dureza mecânica dos elementos do grupo 2 comparada com as do grupo 1 indica um aumento da força de ligação metálica do grupo 1 para o grupo 2, o que pode ser atribuído ao aumento do número de elétrons disponíveis. A redução dos raios atômicos entre os grupos é responsável pela maior densidade e energia de ionização.
Ao descer no grupo, os elementos tornam-se mais reativos e mais eletropositivo, o potencial padrão segue essa tendência tornando-se cada vez mais negativo com isso os metais se oxidam mais facilmente.
Os compostos formados pelo Mg, Ca, Sr e Ba são predominantemente iônicos, em contrapartida os compostos de Be2+ são tipicamente covalentes devido esse elemento ter um tamanho muito pequeno e possuir uma alta energia de ionização.
Ocorrência e abundância
O berílio não é um elemento muito abundante, ele é encontrado em pequenas quantidades em minerais do grupo dos silicatos, sua extração é extremamente difícil. O magnésio ocorre na natureza sob a forma de vários minerais rochosos, também é encontrado nas águas salinas. O cálcio é constituinte de diversos minerais que estão disseminados por todo o planeta, também é o principal componente de biominerais. O estrôncio e o bário são menos abundantes, eles ocorrem na forma de minerais concentrados, são extraídos facilmente. O rádio é extremamente raro e