Plantas medicinais
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RODRIGUES, H.G.1*; MEIRELES, C.G.2; LIMA, J.T.S.2; TOLEDO, G.P.2; CARDOSO, J.L.2; GOMES, S.L.2 1 Ciências da Saúde (UNB), Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros e Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIP-MOC), Avenida Professora Aída Mainartina Paraíso, 80, CEP: 39400-000, Ibituruna-Brasil *humbertobriel@yahoo.com.br 2Farmácia das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIP-MOC), Avenida Professora Aída Mainartina Paraíso, 80, CEP: 39400-000, Ibituruna-Brasil
RESUMO: O uso milenar de plantas medicinais mostrou ao longo dos anos, que determinadas plantas apresentam substâncias potencialmente perigosas. Do ponto de vista científico, algumas pesquisas mostraram que muitas dessas plantas possuem substâncias agressivas e por essa razão devem ser utilizadas com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. Os efeitos mais preocupantes do uso indiscriminado de plantas medicinais são embriotóxico, teratogênico e abortivo, uma vez, que os constituintes da planta podem atravessar a placenta, chegar ao feto e gerar um desses efeitos. Este estudo objetiva fornecer uma listagem das principais plantas medicinais que tenham efeitos embriotóxicos, teratogênicos e abortivos comprovados, conhecendo as partes da planta utilizadas e seus respectivos nomes científicos, com a finalidade de alertar gestantes quanto aos riscos de seu uso. Realizou-se buscas nas bases eletrônicas de dados SciELO, PubMed, MEDLINE, LILACS, CAPES e Google acadêmico. Nos resultados encontrados, plantas como Arnica (Arnica montana), Artemísia (Artemisia vulgaris), Arruda (Ruta chalepensis/ Ruta graveolens), Barbatimão (Stryphnodendron polyphyllum), Boldo (Vernonia condensata) dentre outras, podem vir a gerar um desses efeitos. A partir deste estudo comprova-se que para a maioria das plantas medicinais não há dados a respeito da segurança de seu uso durante a gravidez. Palavras-chave: plantas